Segundo agência de notícias “Lusa”, pelo menos 17 pessoas morreram pisoteadas e asfixiadas no meio da confusão. Outras 60 estão feridas, algumas em estado grave
Um tumulto ocorrido numa partida válida pela primeira rodada do Campeonato Angolano de futebol terminou em tragédia nesta sexta-feira. De acordo com a agência de notícias portuguesa “Lusa”, ao menos 17 pessoas morreram depois que a torcida invadiu um dos portões do Estádio Municipal 4 de Janeiro, localizado na cidade de Uíge, norte do país.
O acidente ocorreu aos sete minutos do jogo da equipe da casa, o Santa Rita de Cássia, contra o Recreativo do Libolo. Apesar do acontecido, o duelo não foi paralisado e terminou com vitória por 1 a 0 para os visitantes.
Segundo testemunhas, a confusão começou quando a polícia local tentou dispersar a multidão que se encontrava do lado de fora do estádio. Por conta da correria, um dos portões do estádio foi arrombado, e várias pessoas acabaram sendo pisoteadas. Algumas também teriam morrido por asfixia.
Além dos mortos, outras 60 pessoas estão feridas, segundo a agência de notícias. Cinco delas em estado grave.
Técnico do Santa Rita, Sérgio Traguil contou ao site português “Mais Futebol” que só foi informado do acidente depois do final da partida.
– Eu só soube do sucedido quando saí do estádio. Ninguém à nossa volta sabia. Nada podia prever isto. O estádio tem boas condições. É horrível. Estou devastado, nunca pensei que me fosse acontecer isto – disse.
Clubes em luto
Três dos principais clubes de Portugal manifestaram seu pesar momentos depois da tragédia. A notícia repercutiu bastante no país português porque a partida em questão marcava a estreia de dois técnicos lusos (Sérgio Traguil e Vaz Pinto). Sporting, Benfica e Porto usaram seus perfis nas redes sociais para lamentar o ocorrido.
– O Benfica endereça condolências às famílias das vítimas da tragédia do Municipal 4 de Janeiro. Força, Angola! – postou o Benfica, por exemplo.
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