A noite de quarta-feira, 05 de abril de 2017, foi marcada por muita emoção. Após 11 anos e meio servindo como Bispo Diocesano, Dom Carlos Alberto dos Santos, se despediu dos milhares de fiéis que foram acompanhar a celebração do Rito da Dedicação do Altar da nova Catedral São Pedro.
Outros três bispos se fizeram presentes neste momento histórico: Dom João (Barra do Piraí – RJ), Dom Edson (Eunápolis – BA) e Dom Vladimir (Colatina – ES).
A procissão de entrada iniciou-se após o convite feito pelo Pe. Roberto, pároco da Catedral São Pedro.
Em seguida, Dom Carlos abençoou a água e aspergiu na assembleia, como um sinal, um clamor para que o local e os fiéis fossem purificados. Por isso, não houve o ato penitencial.
Em sua homilia Dom Carlos recordou os dois anos de construção da nova Catedral, desde que foi colocada a pedra fundamental. Em suas palavras sentia-se um misto de emoção e agradecimento. Após a homilia, teve início o rito de dedicação.
O Rito de Dedicação
A construção de uma nova igreja requer a celebração de um rito solene, no qual se implora a bênção de Deus para que o lugar edificado com pedras seja sinal visível para os fiéis de uma casa de adoração ao Senhor. O rito tem um simbolismo muito forte com a vida cristã.
Seguindo o rito, Dom Carlos abençoou a nova Cátedra; a cadeira chamada de “cátedra” simboliza de forma iminente o magistério que corresponde ao bispo a sua Igreja. Por isso, a bênção inaugural de uma nova Cátedra só pode ser celebrada pelo próprio bispo diocesano ou por outro bispo que tenha recebido dele mandato especial.
Houve a deposição das relíquias que foram colocadas no nicho já preparado sob o altar. A relíquia depositada foi uma pedra da casa de São Pedro na Galileia.
O altar foi ungido com os Santos Óleos pelas mãos de Dom Carlos. Depois, houve a consagração da igreja, no qual o Pe. Roberto e Pe. Isael ungiram as cruzes das estações da Via Sacra presentes nas paredes da Igreja, o que significa que o Templo é dedicado exclusivamente e para sempre ao culto cristão. O algodão utilizado para remover o excesso de óleo foi guardado em uma urna sob o altar, onde ficará para a posteridade.
Em seguida, foi realizada a insensação do altar. A queima do incenso significa o sacrifício de Cristo e também é utilizada para expressar que o sacrifício da Igreja e as orações dos fiéis chegam a Deus.
Logo após, ocorreu o revestimento do altar, que indica que aquele local é altar do sacrifício e, ao mesmo tempo, a mesa do Senhor, onde são celebradas a morte e ressurreição de Cristo. Revestido e ornado com o auxílio dos ministros extraordinários da sagrada Eucaristia.
Por fim, aconteceu a iluminação do altar, à qual se segue a iluminação da igreja, quando o Bispo acendeu velas para recordar que Cristo é a “Luz para se revelar às nações”, por cuja claridade resplandece a Igreja e por ela toda a família humana.
Capela do Santíssimo
Ao final da comunhão, Dom Carlos e demais presbíteros saíram em procissão solene para dar início a inauguração da Capela do Santíssimo Sacramento. O bispo levou a âmbula com o Santíssimo Sacramento coberta com o véu humeral, ao chegar à capela, colocou-a sobre o tabernáculo, e após guardada, um ministro acendeu a lâmpada que arderá continuamente indicando a presença do Santíssimo Sacramento.
Padre Ronaldo, representante do clero, fez o agradecimento à Dom Carlos pelos anos que guiou e orientou o povo de Deus nesta diocese.
Esclarecimento sobre a nomenclatura
Dom Carlos esclareceu ao final da celebração que a Nova Catedral chama-se, a partir da sua dedicação, de Catedral São Pedro e que a antiga catedral passa a ser capela permanente de adoração ao Santíssimo.
Por PASCOM Diocesana
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