A Câmara Municipal de Teixeira de Freitas na manhã desta segunda-feira (20/03), sob a presidência do vereador Agnaldo Teixeira Barbosa, o “Agnaldo da Saúde” (PR), promoveu uma reunião interna para receber os prepostos do Banco do Brasil, da Secretaria Municipal de Habitação e uma comissão feminina formada por mutuárias do Conjunto Habitacional Santos Guimarães, situado no alto do bairro Colina Verde, na zona norte da cidade.
Sob o comparecimento da maioria dos vereadores teixeirenses, a reunião contou com a presença do secretário Municipal de Habitação, Agnaldo Ferreira dos Santos; do gerente de governo do Banco do Brasil, Péricles Barbosa, o gerente geral do Banco do Brasil, Milton César e uma comissão de futuras moradoras, sob a liderança da mutuária Elisane Rodrigues Batista.
Todos os vereadores expuseram suas indignações com a demora na liberação das 1.000 casas populares que estão prontas desde outubro de 2016 e até hoje não foram entregues aos seus devidos moradores. O vereador Leonardo Feitoza da Silva, o “Leonardo do Sindicato” (PC do B), fez um desabafo dizendo que o prazo para o projeto ter ficado pronto era março de 2016 e um ano depois, a obra mesma pronta, o governo ainda não consegue entregá-la.
O secretário Municipal de Habitação, Agnaldo Ferreira dos Santos disse que o município não tem poder de deliberação sobre a obra e toda decisão é do Ministério das Cidades e do Banco do Brasil, contudo, a atual gestão se empenhou ao máximo para que as escrituras ficassem prontas e as certidões de inteiro teor também já ficaram prontas, restando apenas os contratos que serão assinados junto ao Banco do Brasil.
O gerente geral do Banco do Brasil, Milton César, explicou que a pressa de entregar as casas aos seus moradores é do Banco que financiou a obra. Contudo, se aguarda a chegada dos contratos oriundos do controle nacional do Banco do Brasil. Todavia, a central do Banco confecciona somente 150 contratos por dia, atendendo uma demanda de todo Brasil.
Entretanto, quando os mil contratos chegarem às mãos do gerente, ele ainda precisa assinar os mil contratos, sendo que cada contrato possui 18 páginas com ciência de próprio punho em cada página e em três vias. O que significa 5.400 assinaturas do gerente geral nos contratos, para só depois liberar a obra para o Ministério das Cidades promover a devida cerimônia de entrega do Conjunto Habitacional.
(Por Athylla Borborema).