O Senado aprovou nesta terça-feira (28) projeto que cria o Dia Nacional do Perdão, a ser celebrado anualmente em 30 de agosto, com o objetivo de propiciar uma reflexão sobre o tema. A matéria (PLC 31/2015), da Câmara dos Deputados, agora vai sanção presidencial.
A autora, deputada Keiko Ota (PSB-SP), escolheu para a celebração a data da morte de seu filho, Ives Ota, sequestrado e brutalmente assassinato aos oito anos de idade. Apesar de todo luto, a hoje deputada e seu marido perdoaram os assassinos do filho. No Senado, atuou como relatora a senadora Simone Tebet (PMDB-MS).
Para a senadora, o projeto é importante e singelo, por promover o perdão em um momento de “divisões e muros”. Simone disse que o projeto é uma lição de vida e “soa como uma prece ao Criador, como Jesus fez na cruz, ao pedir a Deus perdão para seus algozes”.
— Defender o Dia do Perdão soa como um processo de reconstrução da sociedade, em sua base mais elementar, quanto à solidariedade e a irmandade — disse a senadora.
Perdão é a ação humana de se livrar de uma culpa, uma ofensa, uma dívida, etc. O perdão é um processo mental que visa a eliminação de qualquer ressentimento, raiva, rancor ou outro sentimento negativo sobre determinada pessoa, ou por si próprio.