A Câmara Municipal de São Paulo esclareceu que a retirada de assinaturas de vereadores do pedido de criação da CPI das ONGs é simbólica e não terá efeito prático para impedir a análise dos líderes da Casa. O anúncio de que alguns vereadores retirariam suas assinaturas gerou polêmica, especialmente devido à vinculação da CPI com a atuação do Padre Júlio Lancelote.
A decisão da Câmara assegura que o pedido protocolado em dezembro com as assinaturas necessárias continuará seu curso no legislativo paulistano. Sete membros da Câmara Municipal anunciaram a retirada das assinaturas, mas a medida não afeta a tramitação da proposta.
A CPI, que visa investigar ONGs e a atuação do Padre Júlio Lancelote, seguirá para análise no colégio de líderes e, se houver consenso, será votada no plenário em duas etapas, necessitando de 28 votos em ambas as votações para sua criação e instalação, previstas para o próximo mês de fevereiro.