Antes de mais nada, saiba que a palavra Crochê vêm do francês “croc”, que significa gancho. Alguns historiadores, apostam que o crochê existe desde a pré-história e foi desenvolvida no século 16.
Porém, também há indícios que o crochê existia para o vestuário masculino, sendo usado para caça e pesca, e acredita-se que a técnica era feita apenas com os dedos.
A partir de 1800, a arte ganhou espaço, por conta da francesa Riego de La Branchardiere, que desenhou padrões que podiam ser facilmente copiados e também publicou um livro para que as pessoas pudessem reproduzir seus desenhos.
Ainda em sua origem, a técnica era realizada por pessoas mais simples, gerando certa desvalorização, pois o crochê era uma forma mais barata de recriar as rendas e bilros, que eram itens de alta classe, muito caros e luxuosos.
Foi só quando a rainha Vitória, da Inglaterra, passou a comprar as peças e também aprendeu a produzi-las, que o crochê ganhou o mundo, transformando a visão das pessoas e elevando seu grau de elegância.
Com a chegada da Revolução Francesa, a arte passou de vez a ser difundida para a nobreza, tornando-se um passatempo e abraçando toda a elite da época.
Na Irlanda, o crochê conquistou um espaço marcante durante a Grande Fome, quando a população vivia em condições precárias de vida e pouco trabalho, pois não se podia mais plantar devido à doença das batatas. O que resultou em milhares de pessoas morrendo de fome.
Dessa forma, a propagação da técnica foi a grande salvação de diversas famílias. O sustento vinha através do “crochetar”, realizado por homens, mulheres e crianças.
Até mesmo escolas foram criadas e professores foram treinados para ensinar a arte por toda a Irlanda.
Não há um produto de crochê específico que mais tenha saída, mas podemos dizer que entre os principais estão: amigurumi, guirlanda, sousplat e porta copos, bolsas e acessórios, roupas (blusas, casacos, croppeds , etc); tapetes, biquinis, sapatinhos para bebês, artigos decorativos, etc.