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21 de November de 2024

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Chilena que atacou comerciante judia em Arraial d’Ajuda disse que já conhecia a vítima

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A mulher suspeita de ataque antissemita contra uma comerciante judia no distrito de Arraial d’Ajuda, em Porto Seguro, prestou depoimento no domingo (4) e disse que já conhecia a vítima.

De acordo com o delegado Paulo Henrique de Oliveira, coordenador da 23ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior, ela foi liberada porque não houve flagrante.

Segundo o delegado, a agressora contou que ela e a lojista já se conheciam, e que o problema teria sido pessoal. A mulher que atacou a comerciante disse à polícia que “perdeu a cabeça” e alegou tomar remédios controlados.

A Polícia Civil pediu à Justiça que a agressora ficasse longe da vítima, além de não poder frequentar a loja. A solicitação foi atendida.

Segundo o delegado, ela será indiciada por dano qualificado (por causa da destruição do patrimônio da loja), injúria racial (por conta do cunho religioso dos xingamentos) e ameaça (porque, ao sair da loja, a mulher alegou que “voltaria”). As informações serão encaminhadas ao Ministério Público.

No sábado (3), a vítima foi ouvida e passou por exames, que não indicaram lesão física.

 

Ataque

O ataque aconteceu na noite de sexta-feira (2). A ação foi registrada em vídeo. Nas imagens, é possível ver uma mulher xingando a empresária Herta Breslauer de “sionista” e “assassina de criança”.

Ela ainda quebra as mercadorias da loja. “Eu vou te pegar, maldita sionista”, gritou a mulher, enquanto era arrastada por três homens que tentavam contê-la para fora da loja.

No mesmo dia, a vítima registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil, e gravou um vídeo após comparecer na delegacia.

“Uma mulher entrou em minha loja, me agrediu, me bateu, destruiu minha loja simplesmente pelo fato de eu ser judia”, relatou. “Disse que sou assassina de crianças. Eu, que não mato um pernilongo, só pelo fato de ser judia”, disse.

A Confederação Israelita do Brasil (Conib) e a Sociedade Israelita da Bahia divulgaram nota classificando como “repugnante” a agressão contra a comerciante pelo fato de ela ser judia.

 

Fonte: CNN e UOL – Foto: Reprodução/Redes sociais

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