Relatos indicam que no dia 19 de fevereiro de 1986, a Comissão Baleeira Internacional declarou a moratória global proibindo a caça de baleias para fins comerciais.
A caça comercial das baleias começou há muitos séculos, possivelmente no século XI, e foi sendo aprimorada ao longo do tempo com o surgimento de embarcações mais resistentes e armas mais potentes como o canhão-arpão. Além da utilização da carne para alimentação, a farinha feita dos ossos era utilizada na construção civil, o óleo de baleia utilizado como combustível para iluminação de casa e vias públicas, lubrificante e também na confecção de argamassa, as barbatanas utilizadas como base de espartilhos e chapéus, e o espermacete (substância cerosa presente na região da cabeça) era utilizado na confecção de velas e cosméticos.
Os diversos produtos derivados das baleias eram comercializados em diversos países do mundo, inclusive o Brasil. Isso levou a uma grande diminuição da população de baleias, muitas espécies estão ameaçadas de extinção.
Assim, o dia em que a Comissão Baleeira Internacional deliberou pela proibição da caça comercial das baleias é um marco para chamar a atenção de ações necessárias para a conservação desses mamíferos aquáticos. A caça comercial ainda é realizada por alguns países como a Noruega e Islândia, e o Japão também realiza a caça de baleias para fins científicos na Região Antártica e no Pacífico Norte.
Outra origem do Dia Mundial da Baleia, definido para celebração como o terceiro final de semana de fevereiro, vem do Havaí. Na década de 1980, a ilha de Maui escolheu essa data para honrar as baleias jubarte que, ao migrarem em busca de águas mais quentes, passam pelo arquipélago durante o inverno.
Aqui na região temos o Arquipélagos de Abrolhos onde as baleias reproduzem e fazem morada por um tempo, principalmente as baleias Jubarte.