Franedir Gois/OPovonews
Representantes da União Européia, Cáritas Suiça, Cáritas Brasileira, CNBB e outros organismos internacional estão em Teixeira de Freitas e região afetada pelas enchentes. Estão visitando e vendo de perto o efeito e estragos causados nas últimas semanas.
Aconteceu na tarde de quinta-feira, 7 de janeiro, nas dependências da Catedral, em Teixeira de Freitas uma reunião com presença de Roman Majcher- especialista para emergências rápidas da ECHO/União Européia para as Américas. A presença de Rebekka Reischmann – Gestora do Programa Brasil da Cáritas Suíça, Bispo Dom Jailton Lino, representantes da Prefeitura Municipal de Teixeira de Freitas, imprensa e membros da comunidade.
Para Rebekka Reischmann, representante da Cáritas Suiça, ela que mora em Recife e está junto na comitiva que já se reuniu com o governador do estado, com prefeitos e autoridades das regiões afetadas: “Estamos ainda entendendo o cenário e já percebemos que a situação é muito séria, devido os prejuízos. Ainda não temos um projeto pronto, pois, precisamos conversar e ver mais de perto o drama com as pessoas afetadas e dai teremos uma visão daquilo que é prioridade, na tentativa de ajuda-los. A união da Igreja Católica com a Cáritas se faz muito necessário, porque entendemos que já fizeram bastante, mais de 220 toneladas de donativos já foram distribuidos e isso é muito importante. Temos muito interesse em cooperar com os padres, com os bispos. Na Europa vemos a notícia de houve destruição, mas são notícias que não apontam o mesmo grau de prejuízos, como nós estamos vendo na nossa visita. O que ocorreu na região é muito sério, é devastador, foi um estrago muito grande e nossa missão aqui é entender, comunicar e informar para depois definir o que fazer. As pessoas que perderam tudo, estão sem documentos e sem estrutura e precisam de tempo para poder restaurar as percas. Nesse momento as pessoas estão tendo ajuda de alimentos, roupas, porém, isso não é tudo, é muito mais grave, a situação é de devastação. Sem documentos, sem casa, sem confiança, tudo isso não se restaura em um ou dois dias. Vamos tentar fazer o nosso melhor na busca de reconstruir o que foi destruído”. Disse.