A Fibria divulgou seu posicionamento sobre a manifestação dos integrantes do Movimento Autônomo dos Pescadores Artesanais da Reserva Extrativista de Cassurubá que voltaram a obstruir o Canal do Tomba, impedindo a navegação das barcaças de eucalipto no último fim de semana.
A empresa de celulose disse que mantém um diálogo aberto com as comunidades pesqueiras e acredita que este é o melhor caminho para o entendimento.
A Fibria também afirmou não concordar com a maneira como foi feito, novamente, o fechamento do acesso ao Terminal de Caravelas, uma vez que se trata de uma medida radical, ilegal e que não respeita o direito de ir e vir.
A Fibria ressaltou ainda, que não descumpriu nenhum tipo de acordo com os pescadores e que a Coompescar é autônoma e independente para deliberar sobre os itens reivindicados pelos manifestantes, não sofrendo nenhuma interferência da empresa.
O movimento já havia realizado uma manifestação no dia 1º de julho, contra a empresa Fibria Celulose S.A. e a Coompescar, em decorrência dos impactos socioambientais provocados pela dragagem do Canal do Tomba, relacionada às operações portuárias da empresa no município de Caravelas.
De acordo com os pescadores autônomos, os impactos atingem o território tradicional de pesca, afetando aproximadamente 2 mil pescadores, residentes nos municípios de Caravelas, Nova Viçosa e Alcobaça.
O segundo ato dos pescadores foi iniciado na madrugada de sábado (22), com a nova obstrução do Canal Tomba, a manifestação só foi encerrada no final da tarde de domingo (23), por força de uma liminar.
Uinderlei Guimarãe/Sulbahia News
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